Legislativo aplaude CEO do Projeto "Negros, Brancos & Pretos"

A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, em sessão ordinária nesta terça-feira, 18, a Moção n°.  33/2025, que concede “Votos de Aplausos e Congratulações” ao CEO do Projeto "Negros, Brancos & Pretos", Joselito Oliveira Rocha (J.O. Rocha), por pronunciamento feito por ele em evento realizado no Clube Sírio, em São Paulo, durante a cerimônia de premiação da BRASLIDER. Na ocasião, Rocha defendeu a busca pela igualdade racial.

A propositura é de autoria dos vereadores Iduigues Martins (PT), Johnny da Inclusão (Avante), Juliano Botelho (PSB) e Marcos Furlan (Podemos).

Furlan expressou seus sentimentos sobre o tributo concedido. “Homenagens como as de hoje marcam as políticas públicas da nossa Cidade, de nosso Estado e de nosso país. Fizemos de coração para exaltar as ações positivas em prol da igualdade racial. Sou palmeirense e fiquei frustrado por causa do caso Luighi. Mas foi positiva a reação dele, reivindicando dignidade e tratamento igualitário”.

Juliano Botelho, coautor, foi mais um a se manifestar em plenário. “Parabenizo o Joselito. Sempre que houver iniciativas contra o racismo, meu gabinete estará à disposição. Fico preocupado com a fala do presidente da Conmebol, que disse que nenhuma atitude será tomada [em relação ao caso Luighi, do Palmeiras]. Vamos nos unir para mudar toda esta história”

Em seguida, discursou o vereador Iduigues. “O racismo é muito triste. Precisamos conscientizar a sociedade que não há mais espaço para atitudes racistas. Temos de banir este mal que assola a humanidade. O presidente da Conmembol disse que ficar sem o Brasil é como o Tarzan ficar sem a Chita. Um absurdo, pois a autoridade reproduziu as atitudes dos agressores. Lamentável”.

Johnny da Inclusão foi mais um a se manifestar. “Fico feliz com esta homenagem. Parabenizo Furlan, que encabeçou esta propositura. Precisamos buscar protagonismo para o povo preto. Mas não basta um protagonismo superficial”.

Segundo a Moção, o homenageado “destacou-se pela defesa intransigente da negritude, pelo combate ao racismo estrutural e pela promoção da igualdade racial por meio da Cultura, da Música e da Educação".

A propositura também destaca o uso de musicais inéditos como ferramenta de união entre raças e o compromisso social com a extinção do racismo.