Rua de Mogi das Cruzes ganha o nome de Marcelo Cajá

A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, na sessão ordinária desta quarta-feira (17), aprovou o Projeto de Lei n°. 233/2023, que dá o nome de Marcelo Cajá a Rua localizada no Bairro Vila Mogilar.  De iniciativa do prefeito Caio Cunha (Pode), o PL batiza o logradouro com início na Avenida Yoshiteru Onishi e término na Rua Professor Ismael Alves dos Santos.

O Projeto foi aprovado com uma emenda modificativa da Comissão de Justiça e Redação, que nomeia a via pública com o nome completo do servidor: Rua Marcelo Iwao Umeta  Romeiro Tavares — Marcelo Cajá.

Marcelo Iwao Umeta Romeiro Tavares, conhecido como Marcelo Cajá, nasceu em Mogi das Cruzes, no Hospital Santana, no dia 18 de fevereiro de 1965.  Filho de José Romeiro Tavares (falecido), desenhista projetista e artista, e de Etsuko Umeta Romeiro Tavares, professora e diretora aposentada da rede estadual de ensino do Estado de São Paulo, Cajá foi também marido da professora de Educação Infantil Ártemis Bianca Chaves, com quem se casou em 2005. O homenageado era ainda pai de Caio Chaves Umeta R. Tavares.

Marcelo Cajá estudou até a 4ª série na Escola Estadual Dr. Deodato Wertheimer, depois foi para o Colégio Policursos, onde terminou o 2° grau. Fez também curso de inglês no CCAA.  Quando adolescente, trabalhou na Papelaria e Bazar Urupema, negócio de sua avó, Júlia Umeta. Mais tarde, desempenhou o cargo de recenseador do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e depois passou a supervisor. Posteriormente, também atuou no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por alguns anos.

Cajá tinha o desejo de ser veterinário e chegou a cursar essa graduação na USP (Universidade de São Paulo) durante 4 anos. Porém, acabou desistindo. Chegou a estudar História, também na USP, mas não concluiu. Bacharelou em Direito, tendo sido aprovado no Exame da Ordem dos Advogados (OAB) logo em seguida.  Ele ingressou na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes em 2001, após ser aprovado no concurso público para a única vaga de Supervisor de Protocolo e Arquivo.

Em seus mais de 20 anos de dedicação à Câmara Municipal, se empenhou em dar todo o suporte legislativo aos vereadores e ao Presidente da Casa.

Inês Paz (PSOL) falou sobre o homenageado. “É com muita tristeza que fazemos essa homenagem. Marcelo Cajá era uma pessoa com profundo conhecimento sobre os temas legislativos. Também sugiro que a Câmara coloque o nome dele e do Dadá em uma das salas aqui do Legislativo”.

O servidor coordenava a tramitação dos documentos e das proposituras legislativas. Cajá, como responsável pelo seu setor, tinha uma facilidade em passar com clareza as informações e os processos legislativos a todos os vereadores, assessores e demais funcionários da Câmara.