Aprovada Moção de Apelo por mais vagas de hemodiálise na Cidade e Região

A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, em sessão ordinária nesta terça-feira, 24, a Moção n° 147/2023, que apela ao Governo do Estado para que sejam ampliados os serviços de hemodiálise que atendem a pacientes renais crônicos em Mogi e Região pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

De autoria do vereador Francimário Vieira (PL), o Farofa, o documento legislativo será encaminhado ao presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL), ao deputado estadual Marcos Damásio (PL), ao governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (REP), ao secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, ao prefeito de Mogi, Caio Cunha (Pode), e ao secretário municipal de Saúde, William Harada.

“Os serviços prestados pelos institutos e clínicas de nefrologia aos pacientes renais crônicos precisam de ampliação de vagas na nossa região para diminuir o tempo de espera na fila para conseguir o tratamento de hemodiálise nas clínicas conveniadas ao SUS”, afirmou Farofa.

Desde 2021, o acesso à hemodiálise é regulamentado pela CROSS (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde). O Brasil é referência internacional nas cirurgias de transplantes, mas muitos pacientes renais crônicos não conseguem chegar vivos até o momento de serem operados.

De acordo com a Moção subscrita pelo vereador Farofa, as secretarias estaduais apontam para a falta de 1,5 mil vagas nos centros de hemodiálise conveniados ao SUS. “Tal realidade já fez com que a Sociedade Brasileira de Nefrologia classificasse a situação como uma grave crise humanitária. As cidades do Alto Tietê têm cerca de 660 pessoas com Doença Renal Crônica. Só em Mogi, existem 43 pacientes internados há três meses aguardando para a realização de sessões de hemodiálise em Mogi e Suzano. Além disso, de acordo com informações da direção do Hospital Luzia de Pinho Melo, 40% dos leitos de clínica médica adulta estão ocupados por pacientes crônicos ou aguardando vagas para hemodiálise. Isso agrava a situação de falta de leitos na cidade e região, que já enfrenta dificuldade para atender a outras demandas da saúde”, argumenta o parlamentar.

“Precisa haver um pacto da saúde para que um paciente que necessite de hemodiálise não tenha que aguardar de uma forma tão deplorável”, pontuou o presidente da Casa, Marcos Furlan (Pode).